Geralmente
a propaganda se apropria da cultura
popular para desenvolver suas peças e campanhas, o que é algo bem comum.
popular para desenvolver suas peças e campanhas, o que é algo bem comum.
Washington
Olivetto, um dos maiores publicitários brasileiros, sempre foi um
grande mestre nesse recurso. Agora, na era das redes sociais, as
marcas, agências e profissionais de social media monitoram os
assuntos mais discutidos no Twitter para bolar posts de oportunidade
que gerem os famosos “likes” e compartilhamentos.
Mas
o interessante é também analisar o outro lado da história, já que
a propaganda também é um agente influenciador de culturas e
tendências.
Dessa
maneira, comerciais históricos, jingles inesquecíveis e slogans
marcantes também tem alta capacidade de “grudar” na mente das
pessoas e aumentar o tal “share of mind” da marca ou dos
produtos. Ou ainda melhor para elas, virar um meme replicado por todo
o País via internet.
Veja
outras expressões que saíram da propaganda e chegaram à boca do
povo:
“A carne é Friboi?” A Friboi está vivenciando isso na pele com a sua mais nova campanha estrelada pelo experiente ator global Toni Ramos. Nela, para destacar a importância de comprar carnes de qualidade no açougue, o ator pergunta ao atendente se a Carne é Friboi. Agora, toda vez que alguém fala em carne, sempre surge alguém que pergunta: mas a carne é Friboi?
"Bonita
camisa, Fernandinho": Trata-se
de um case interessante criado pela Talent, na década de 1980, para
a marca de roupas Ustop, da Alpargatas. O bordão se popularizou e
transpôs algumas décadas. Até hoje tem gente que repete a frase,
mesmo sem saber o que ela de fato significa.
“Amo
muito tudo isso” - A força da marca McDonald's é inegável e o
slogan, igualmente forte, foi muito bem executado. Isso não impediu
que ele também ganhasse algumas brincadeiras irônicas de gente que
sempre criticou a empresa. O fato é que ninguém esquece a frase.
“1001 utilidades”: Uma construção de marca histórica, com textos muito ricos, sacadas geniais de Olivetto, o maior garoto-propaganda do mundo e claro, um grande slogan, até hoje utilizado por quem quer definir algo ou alguém como versátil.
Quer pagar quanto? Amada ou odiada, a famosa frase dos comerciais, na voz do efusivo Fabiano Augusto, sempre foram repetidas a exaustão pelos quatro cantos do país. De fato, ela guarda muita sinergia com a rede de varejo que construiu sua marca com base na viabilização de meios de pagamentos mais flexíveis para consumidores de classe C, D e E.
"Tem coisas na vida que não tem preço.. Para todas as outras existem Mastercard": Apesar de grande, esse foi um dos bordões mais pegajosos e até hoje é lembrado pelo público, ainda mais com o reforço de ilustrações e brincadeiras na internet.
Vi aqui
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